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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O quinto ato de Melô do Bob na terra de Sagitarium Deliriuns


O gafanhoto é o camarão da terra seca
...
mesmo com o canto do Grill que canta além da cerca.
Sonha com meio kg de futuro incerto (não sai de perto).
Vira praga do Egito no momento certo
(Se mantém esperto. Se antena com a selva de contreto):
- Tenha pena desse desafeto !!
Diz ao feto da mãe que te pariu:
- Padece no paraíso a flor de maio que nunca abril. Entristece a de Lótus quem nunca viu!!!
A Fada Verde se balança deitada na rede...
Cansada não dança, pois do absinto tinha sede.
- Sinto sua lembrança, querida Leide.
Ressucito um ser instinto, recito um verso sucinto,
nos corredores desse labirinto...
Perdido no Labirinto, com um único gole do absinto.
A fumaça escapa dos labirintos de minha mão.
Põe a linha tênue que separa a loucura da Ação...a razão da Loaund cura!
Como num quarto de espelhos refletindo sua própria alma,
Subveste o trauma. Inverte na beleza da fauna.
Aflora a realeza do balé, de um guará ralé que voa por cima da mata,
desafiando o infinito céu, cinza cor de prata.
Abençoa o menino banzeiroo que a mãe cata,
com mil dedos certeiros de forma exata.
Lança a flecha de sagitário que o infinito vai romper.
Corrompe um digno ser. Signo escondindo num recinto de prazer...

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